BERLIM E O DIÁRIO DA QUEDA

Eu acho que para falar sobre Berlim eu preciso falar do Michel Laub. Não foi exatamente ele que me fez chegar, mas com certeza mudou a impressão do que vi por aqui. A primeira pessoa a me falar do Laub foi minha tia Bimba (eu que inventei esse apelido quando tinha zero anos, mas não lembro mais como) a Bimba disse que se eu gostava do Galera eu  tinha que ler o Laub. Ela me falou do Diário da Queda, eu comecei, mas tenho que confessar que tinha um preconceito com livro que mete a II Guerra no meio do enredo. Li bastante coisa sobre II Guerra, vi todos os filmes conhecidos sobre o tema e muitos desconhecidos, mas chegou uma hora que eu disse - chega, assunto encerrado, o que se tinha para falar sobre isso já foi, se não fica fácil o autor meter II Guerra só para dar dramaticidade à história que vai contar. Quando comecei a ler O Diário da Queda e vi que ia tratar disso parei. Só que depois meus colegas da literatura também começaram a insistir para eu ler o Laub e decidi tentar, mas começando por outro. 
A Maça Envenenada é um livro sensacional, daqueles que você termina de ler e pensa - como vou encaixá-lo no meu Top 5. Recomecei O Diário da Queda que traz o tema de Aushewitz e da II Guerra. E em
Berlim tendo minhas vivências reforçadas pelo livro, pois não há cidade com tanta história recente como Berlim. Em Berlim se vê a vergonha que eles tem do Nazismo, o  quanto sofreram nas duas guerras, o quanto o comunismo os oprimiu na Guerra fria, a arte usada como expressão daquele povo e acima de tudo como reconstruiram tudo e hoje voltaram a ser a maior potência econômica da União Européia. 


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