BLUE LAGOON - DIA 2
Eu pensava que como o dia por aqui teria poucas horas eu poderia dormir bastante. Ontem a experiência da aurora boreal foi até uma da manhã e hoje o ônibus passaria às 8:30 para me buscar. Despertei - porque alguém acorda às 7:30 num lugar que amanhece depois das 10h? Café reforçado e o ônibus passou sem um minuto de atraso.
Rumamos em direção ao Blue Lagoon. Essas aventuras na Islândia são caras, pois quem agencia sabe que são experiências únicas que você não pode encontrar em nenhum outro lugar. Eu já havia feito banhos termais nas águas quentes do Rio Danúbio em Budapeste, mas aquilo se parece muito com a piscina aquecida que nado diariamente, na Islândia a coisa é diferente.
O ônibus avança a noite por uma estrada deserta toda coberta por neve, ao lado só campos brancos e algumas montanhas baixas. O sol vai nascendo a medida que nos aproximamos do destino. No meio dessa paisagem adversa, surge do nada um lugar iluminado, com construções altas para aquele ambiente, uma espécie de fábrica esfumaçada no estilo de Blade Runner. Estacionamos e entramos em um spa sofisticadíssimo. Lá fora faz menos dois graus e você só vê um pouco da água e muita fumaça.
É clichê dizer que não há como descrever a sensação de caminhar numa lagoa branca/azul com a água a 40 graus e olhar as montanhas de neve ao redor. Dizem que a lama da lagoa possui propriedades curativas, eu não acredito nessas coisas, mas passei algumas vezes no rosto (no creo en brujas pero que las hay las hay).
O que acredito mesmo como experiência transcendental é parar e não fazer nada. Foi o que mais fiz na Blue Lagoon - nada.
Parava ora sentado nas pedras com metade do corpo para fora e ora deitado só com a cabeça na superfície, fechava os olhos para não dispersar e ficava ali, tentando controlar o fluxo incessante dos pensamentos. A experiência durou bastante tempo, talvez a meditação mais longa que já fiz. Estabilizei às dispersões, expandi a experiência e ali fiquei - sem nada.
Rumamos em direção ao Blue Lagoon. Essas aventuras na Islândia são caras, pois quem agencia sabe que são experiências únicas que você não pode encontrar em nenhum outro lugar. Eu já havia feito banhos termais nas águas quentes do Rio Danúbio em Budapeste, mas aquilo se parece muito com a piscina aquecida que nado diariamente, na Islândia a coisa é diferente.
O ônibus avança a noite por uma estrada deserta toda coberta por neve, ao lado só campos brancos e algumas montanhas baixas. O sol vai nascendo a medida que nos aproximamos do destino. No meio dessa paisagem adversa, surge do nada um lugar iluminado, com construções altas para aquele ambiente, uma espécie de fábrica esfumaçada no estilo de Blade Runner. Estacionamos e entramos em um spa sofisticadíssimo. Lá fora faz menos dois graus e você só vê um pouco da água e muita fumaça.
É clichê dizer que não há como descrever a sensação de caminhar numa lagoa branca/azul com a água a 40 graus e olhar as montanhas de neve ao redor. Dizem que a lama da lagoa possui propriedades curativas, eu não acredito nessas coisas, mas passei algumas vezes no rosto (no creo en brujas pero que las hay las hay).
O que acredito mesmo como experiência transcendental é parar e não fazer nada. Foi o que mais fiz na Blue Lagoon - nada.
Parava ora sentado nas pedras com metade do corpo para fora e ora deitado só com a cabeça na superfície, fechava os olhos para não dispersar e ficava ali, tentando controlar o fluxo incessante dos pensamentos. A experiência durou bastante tempo, talvez a meditação mais longa que já fiz. Estabilizei às dispersões, expandi a experiência e ali fiquei - sem nada.
Que beleza, meu caro! De experiência e de narrativa. Aqui no aguardo por mais e mais.......
ResponderExcluirAbraço tropical
Fiquei com vontade de conhecer.
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