Havia um furo na Matrix
Se você for petista, não comece a ler, prefiro a nossa amizade. Não estou fazendo um texto para debates, mas expondo o que penso que está acontecendo no país.
Num cenário normal, a coisa seria simples. O PT já tem o know-how da vitória. - mire todas as ofensas no adversário e acabe com sua reputação. Isto já basta, mas se precisar mais pode ter uma ajudinha do aparelhamento. Em parte mérito do partido, são bons em comunicação, em parte repetição de uma estratégia já bastante conhecida na América Latina. Chavez fazia assim, os Kishners fazem assim e todos os demais populistas do continente.
No Brasil tudo ia conforme o planejado. Aécio difamado, os demais não ameaçam. Um avião cai e, como um furo da Matrix que abre só alguns instantes para alguém entrar e tentar reparar o problema, surge Marina. Isso muda completamente o cenário - se você fala mal de uma pessoa as demais até podem te dar um crédito, se você fala mal de todo mundo o problema está em você - o PT só tinha cartuchos para um candidato. Mirou certo, fez o que melhor sabe fazer, desmontou a imagem de Marina em cerca de dois meses, tirando algo em torno de 20% das suas intenções de voto. PT venceu. Mas eles estavam esperando um luta de um round e contra um adversário. Com essa mudança de cenário, o partido fica perdido, se vê como num filme pastelão em que as balas terminam antes da ameaça ter ido embora. Então nos últimos instantes surge Aécio com a imagem ainda pouco estragada pelo PT e colhe os votos que o partido conseguiu tirar de Marina, mas tão pouco conseguiu se apropriar.
O segundo turno tornou-se algo que nem o maior dos sonhadores conseguiria imaginar. Na situação natural Dilma X Aécio, nós não teríamos a menor chance. Vide - Venezuela, Argentina, Bolívia etc. Entretanto, a Matrix abriu um espaço, é única chance de entrar pela fresta e consertar o país. A casualidade, me faz começar a acreditar que Deus pode ser brasileiro.
Num cenário normal, a coisa seria simples. O PT já tem o know-how da vitória. - mire todas as ofensas no adversário e acabe com sua reputação. Isto já basta, mas se precisar mais pode ter uma ajudinha do aparelhamento. Em parte mérito do partido, são bons em comunicação, em parte repetição de uma estratégia já bastante conhecida na América Latina. Chavez fazia assim, os Kishners fazem assim e todos os demais populistas do continente.
No Brasil tudo ia conforme o planejado. Aécio difamado, os demais não ameaçam. Um avião cai e, como um furo da Matrix que abre só alguns instantes para alguém entrar e tentar reparar o problema, surge Marina. Isso muda completamente o cenário - se você fala mal de uma pessoa as demais até podem te dar um crédito, se você fala mal de todo mundo o problema está em você - o PT só tinha cartuchos para um candidato. Mirou certo, fez o que melhor sabe fazer, desmontou a imagem de Marina em cerca de dois meses, tirando algo em torno de 20% das suas intenções de voto. PT venceu. Mas eles estavam esperando um luta de um round e contra um adversário. Com essa mudança de cenário, o partido fica perdido, se vê como num filme pastelão em que as balas terminam antes da ameaça ter ido embora. Então nos últimos instantes surge Aécio com a imagem ainda pouco estragada pelo PT e colhe os votos que o partido conseguiu tirar de Marina, mas tão pouco conseguiu se apropriar.
O segundo turno tornou-se algo que nem o maior dos sonhadores conseguiria imaginar. Na situação natural Dilma X Aécio, nós não teríamos a menor chance. Vide - Venezuela, Argentina, Bolívia etc. Entretanto, a Matrix abriu um espaço, é única chance de entrar pela fresta e consertar o país. A casualidade, me faz começar a acreditar que Deus pode ser brasileiro.
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