SINOPSES EMPRESARIAIS

Como as gigantes caem? - Jim Collins

Considerado pelos especialistas como o sucessor de Peter Drucker, este consultor de empresas do Colorado, EUA, está desde o lançamento do seu último best-seller Empresas feitas para vencer de 2005, em pesquisa para um livro que tratará de como os empreendedores, colocados em situações muito adversas, conseguem vencer. Neste meio tempo, influenciado pela crise de 2008, Jim começou a escrever um artigo sobre como as grandes empresas, aparentemente invencíveis, podem falir.

 O texto foi ganhando corpo e Collins pensou várias vezes em interrompê-lo para voltar a trabalhar em seu projeto principal. Para a sorte dos seus admiradores, ele não parou. O artigo virou um livro riquíssimo apresentando as fases da queda e como em cada uma delas podemos reverter a situação. No início de sua pesquisa Jim encontrou muita dificuldade para encontrar padrões na descendência das instituições até que sua mulher ilustrou sua dificuldade com uma frase de Leo Tolstoi em Ana Karenina, "Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira."

  

Wall Street – money never sleeps

Oliver Stone está de volta ao topo dos bons diretores. Depois de experiências fracassadas como W e Ao Sul da fronteira, trouxe de volta a saga de um de seus maiores personagens, o polêmico especulador interpretado por Michael Douglas, Gordon Gekko. Neste filme Stone conseguiu reunir:

Arte – com referências a um filme conceitual de Andy Warhol sobre o Empire State, obras de Keith Haring e belíssimas tomadas noturnas de Nova York.

Trama – com complicados relacionamentos entre os personagens.   

Conteúdo - sabendo da posição política de Stone eu esperava que o filme fosse uma crítica exagerada ao capitalismo. No entanto, trata o assunto de forma madura, mostrando que o responsável pela crise não foram os grandes bancos com sua “insaciável ganância” e sim pessoas sem formação econômica que quiseram lucrar fácil com jogadas no mercado imobiliário.

Vale a pena atentar para a negociação feita entre os banqueiros para salvar um deles mostrando como pequenas diferenças emocionais quando não bem administradas podem pôr tudo a perder.