NOVOS DREAMS TEAMS

No post Todos Juntos,  me comprometi a publicar times de excelência que fossem sugeridos pelos leitores. Recebi os seguintes grupos:

De Drica Lopes
Outro encontro memorável para "Todos juntos" foi a Viena "fin-de-siècle". Entre 1890 e 1910 houve uma explosão, por assim dizer, de ideias e literatura da chamada modernidade vienense. Eis aí a coincidência de nomes: em filosofia (positivismo e epistemologia em Ernst Mach, fenomenologia e filosofia da linguagem em Franz Brentano); ciências humanas (a psicanálise de Sigmund Freud, a história da arte em Alois Reigel e Franz Wickhoff); em ciências sociais (a renovação da economia política em Carl Menger e seus discípulos e do direito em Hans Kelsen; em literatura (Hugo von Hofmannsthal, Hermann Bahr e Arthur Schnitzler - a propósito, deste último, a literatura permanece muitíssimo atual, e merecia ser mais publicado aqui no Brasil; nas artes plásticas (Gustav Klim e a Secessão, artes decorativas e Wiener Werkstätte, erupção do expressionismo em Oskar Kokoschka e Ergon Schiele); em arquitetura (Otto Wagner e Adolf Loos): em música (de Gustav Mahker a Arnold Schönberg), e, sem esquecer da política (nascimento do anti-semitismo moderno e do sionismo, formação do austro-marxismo).

De Ronaldo Pelli - www.contonocanto.blogspot.com
Eu sempre imagino esses mesmos grupos de pessoas fora da média, curiosamente. Acho que, forçando um pouco, dá para colocar também o Aristóteles no grupo grego; ele não conviveu com Sócrates, mas foi discípulo de Platão. E, se considerarmos esse esquema de professor-aluno, dá para citar também Alexandre, o Grande.
Há uma corrente, no outro lado da filosofia, ou seja, no nascimento da filosofia moderna, que também é digna de nota. Não se encaixa exatamente na sua proposta, do mesmo lugar à mesma hora, mas dá para ver um monte de gênio que foi se sucedendo uns aos outros, como uma escadinha. Kant-Goethe-Schopenhauer-Nietzsche, só para ficar nos exemplos mais à mão.

De Marcos Faria - www.almanaque.wordpress.com
Berlim, década de 20. Não necessariamente juntos, mas vivendo no mesmo ambiente cultural: Brecht, Weil, Gropius, Husserl, Benjamin, Adorno, Husserl, Heidegger, Gödel, Klee, Lang, von Sternberg.
http://en.wikipedia.org/wiki/Weimar_culture
São Paulo, Semana de 22.






De Lucas De Nardi - www.enquantopalavra.wordpress.com
Minha seleção é do surf, claro. Hawaii, temporada 2007/2008.
Estávamos na mesma casa Jadson André, Gabriel Medina, Miguel Pupo e Caio Ibelli. Os três primeiros já mostraram que vão incomodar muito, o último está chegando.

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Obrigado leitores por suas contribuições.
Lembrei de um livro do Domenico De Masi chamado A emoção e a Regra no qual ele expõe vários destes grupos , entre eles os criadores da Enciclopédia, o time do Instituto Pasteur e outros. Além destes vou acrescentar mais dois times bem relevantes na minha opinião.

O primeiro teve parte de sua história contada no artigo - De uma ciência materialista para uma ciência filosófica
Os cientistas Max Planck - Nobel de 1918; Albert Einstein - Nobel de 1921; Niels Bohr - Nobel de 1922; Erwin Schrödinger - Nobel de 1933; Louis de Broglie - Nobel de 1929; Wolfgang Pauli - Nobel de 1945; Werner Heisenberg - Nobel de 1932; Paul Dirac - Nobel de 1933; Max Born - Nobel de 1954, trabalhavam juntos pela evolucão da física quântica no quinto congresso Solvay de Física realizado em Bruxelas em 1927.

Já este segundo time tem sua biografia retratada no livro Os Magnatas, o qual conta como Andrew Carnigie, Jonh D. Rocckefeller, Jay Gould e JP Morgan inventaram a supremacia americana também a partir do início do século XX.

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