New York – Impressions IX
Appreciate – em inglês, além de significar apreciar - parecendo-se muito com o som no português - é mais comumente usado para: ficar grato por, estar agradecido, sentir gratidão. E apreciar é de fato uma arte alcançada somente pelos agradecidos.
Os guide fones dos museus são uma excelente invenção pois, além de transmitirem valiosas informações que contextualizam as obras e nos jogam para dentro da vida do autor e daquilo que estamos contemplando, também evitam que ouçamos os estúpidos comentários que pessoas mais rudes costumam fazer. Quando estou sem meus guias eletrônicos, me deparo com visitantes que passam o tempo todo analisando as obras e discutindo com seus parceiros “isso eu faria.” O que eles não sabem é que tal atitude lhes rouba a experiência da meditação - ao invés de apreciar, ridicularizam e ao invés de agradecer, desdenham.
No momento em que estamos na frente de uma obra de arte o que melhor podemos fazer é justamente não racionalizar, mas tentar nos aproximarmos daquilo que o artista intencionou no momento da criação. Algumas delas são aparentemente simples, mas belíssimas, como os quadros completamente azuis de Yves Klein, outras muito elaboradas e caríssimas como a instalação da artista Pipilotti Rist que ficará no MoMA até 2 d e fevereiro.
É difícil descrever como algo pode ser tão cuidadosamente produzido. Fica aparente que a artista pensou e se preocupou com uma quantidade quase infinita de detalhes que vão desde a cor dos traveseiros até quantas minhocas aparecem no filme, e cumpriu seu propósito de estimular todos os nossos sentidos através de imagens. Nesse vídeo, ela começa dizendo que o seu objetivo ao montar uma instalação - e não somente produzir um filme - é trazer os espectadores para dentro de um local onde somente se tem a arte. Conseqëntemente, não há como não se envolver com ela. Para amplificar esse envolvimento, ela criou o ambiente ideal à contemplação, onde centenas de pessoas se deitam num imenso sofá verde e se apóiam em travesseiros rosas . Compara sua instalação ao efeito multiplicador que a fé possui quando a oração é feita dentro de uma igreja. A combinação de tudo nos conduz a estados de consciência maravilhosos.
Onde ninguém ousará dizer “isso eu faria”.
Os guide fones dos museus são uma excelente invenção pois, além de transmitirem valiosas informações que contextualizam as obras e nos jogam para dentro da vida do autor e daquilo que estamos contemplando, também evitam que ouçamos os estúpidos comentários que pessoas mais rudes costumam fazer. Quando estou sem meus guias eletrônicos, me deparo com visitantes que passam o tempo todo analisando as obras e discutindo com seus parceiros “isso eu faria.” O que eles não sabem é que tal atitude lhes rouba a experiência da meditação - ao invés de apreciar, ridicularizam e ao invés de agradecer, desdenham.
No momento em que estamos na frente de uma obra de arte o que melhor podemos fazer é justamente não racionalizar, mas tentar nos aproximarmos daquilo que o artista intencionou no momento da criação. Algumas delas são aparentemente simples, mas belíssimas, como os quadros completamente azuis de Yves Klein, outras muito elaboradas e caríssimas como a instalação da artista Pipilotti Rist que ficará no MoMA até 2 d e fevereiro.
É difícil descrever como algo pode ser tão cuidadosamente produzido. Fica aparente que a artista pensou e se preocupou com uma quantidade quase infinita de detalhes que vão desde a cor dos traveseiros até quantas minhocas aparecem no filme, e cumpriu seu propósito de estimular todos os nossos sentidos através de imagens. Nesse vídeo, ela começa dizendo que o seu objetivo ao montar uma instalação - e não somente produzir um filme - é trazer os espectadores para dentro de um local onde somente se tem a arte. Conseqëntemente, não há como não se envolver com ela. Para amplificar esse envolvimento, ela criou o ambiente ideal à contemplação, onde centenas de pessoas se deitam num imenso sofá verde e se apóiam em travesseiros rosas . Compara sua instalação ao efeito multiplicador que a fé possui quando a oração é feita dentro de uma igreja. A combinação de tudo nos conduz a estados de consciência maravilhosos.
Onde ninguém ousará dizer “isso eu faria”.
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