Parte III - O que nos espera após a Era da Informação?
A ERA DA INFORMAÇÃO
Assim como aconteceu com a Era Industrial, em que somente depois de um século de existência é que as pessoas acordaram para as modificações que haviam acontecido no mundo, o mesmo vem acontecendo agora. Apesar de já estarmos há mais de 50 anos vivendo um novo paradigma social, a maior parte das pessoas não percebem isso e ainda mantém suas crenças alicerçadas no sistema antigo.
A Era da Informação está sendo mais do que uma mudança social. Ela é uma mudança na condição humana. Na nossa época, quantidade de esforço não significa mais resultado. Mãos calejadas não são mais sinônimo de trabalho honesto. Será a capacidade criativa e pensante, que sempre nos diferenciou dos demais animais, que determinará o sucesso das pessoas na economia mundial.
Para se ter uma idéia do delay na leitura dos acontecimentos globais, apesar do sucesso mundial de livros que tratam do assunto como O mundo é plano de Thomas Friedman e de muitos intelectuais colocarem a boca no trombone para falar disso, ao consultar a Wikipédia para obter informações para este artigo, me assustei ao me deparar com um texto de apenas três frases e ainda totalmente equivocadas a respeito da Era da Informação. Agora o que consta lá é contribuição nossa.
A característica da Era da Informação que mais salta aos olhos é que ela tem deixado de lado o mercado de massas para focar no indivíduo. A indústria e os serviços saíram da massificação para a customização, transferindo cada vez mais poder à individualidade. O valor de cada pessoa tem crescido muito nestes últimos anos. Hoje podemos acessar o site da Nike e montarmos nosso próprio tênis. Outro exemplo curioso é o filme Homem-Aranha que, ao ser exibido na Índia, teve o nome do herói trocado de Peter Parker para Pavitr Prabhakar (!), se passa em Mumbai ao invés de Nova York e o personagem não adquiriu seus poderes através da irradiação, mas por um ritual feito por um yôgin paranormal. Ou seja, personalizar para valorizar o indivíduo.
E isso bate mais uma vez com a teoria de Maslow, cujo estágio contempla a estima de cada pessoa.
Discordo da colocação que hoje as pessoas socializam menos e tem menor atuação política.
ResponderExcluirHoje conseguimos interagir muito mais por causa da internet e através da web podemos fazer verdadeiras revoluções políticas.
Presenciei passeatas organizadas por e-mail e vi que Obama ganhou milhões de votos com esse tipo de atuação.
Não existe "moinho satanico do capitalismo, o qual córroi ao invés de civilizar". Você acha que em Cuba as pessoas são mais civilizadas que em Nova York ou em Paris?
Tenho um tio Cubano o que ele conta é que lá sim ele era corroido internamente pela fome.