Parte I - O que nos espera após a Era da Informação?
Em 1956, o sociólogo americano Daniel Bell detectou que naquele ano, nos Estados Unidos, o número de trabalhadores chamados de colarinhos-brancos havia ultrapassado o de operários. Ao perceber esse fato tão relevante advertiu: “Que poder operário que nada! A sociedade caminha em direção à predominância do setor de serviços.” Por isso, este ano é considerado por muitos estudiosos o início da Era da Informação. Peter Drucker, renomado consultor de empresas e autor de dezenas de livros sobre o tema, foi o primeiro a denominar assim o período histórico que vivemos até hoje. Mas Drucker acreditava que a Era da Informação tinha começado pelo menos 10 anos antes, com a atitude dos soldados americanos de, após voltar da II Guerra Mundial exigirem, ao invés de um emprego, colocações em universidades. Hoje isso pode parecer óbvio, mas na época foi marcante, visto que aqueles que voltaram da I Guerra aspiravam apenas um emprego estável. Por volta de 1945, o conhecimento estava começando a ser mais valorizado do que o trabalho manual.
Em 1980, Alvin Toffler, um dos mais influentes futurólogos do mundo, escreveu um livro denominado A terceira onda. A idéia central era que a humanidade havia passado por três movimentos de grandes transformações. A primeira onda – com o desenvolvimento da agricultura - a segunda onda - com a Era Industrial - e estava passando por uma terceira onda que ele chamou de Era do Conhecimento.
Toffler explica que, devido ao aumento na velocidade das mudanças, a tendência é que cada Era seja mais transformadora e também mais curta que a anterior. Considerando que o primeiro representante do Homo sapiens sapiens, o homem de Cro-Magnon, tinha aproximadamente 35.000 anos de existência e que a agricultura só foi descoberta há 12.000 atrás, permanecemos 23000 anos como caçadores e coletores na Idade da Pedra. Já a Era Agrícola durou menos da metade desse tempo, 11000 anos, e foi deixada para trás, com o início da produção Industrial, na segunda metade do século XVIII. Não obstante, o período em que a geração de riquezas veio prioritariamente da produção nas fábricas perdurou por apenas 200 anos abrindo espaço para a Era da Informação iniciada entre as décadas de 40 e 50 do século XX.
Em 1980, Alvin Toffler, um dos mais influentes futurólogos do mundo, escreveu um livro denominado A terceira onda. A idéia central era que a humanidade havia passado por três movimentos de grandes transformações. A primeira onda – com o desenvolvimento da agricultura - a segunda onda - com a Era Industrial - e estava passando por uma terceira onda que ele chamou de Era do Conhecimento.
Toffler explica que, devido ao aumento na velocidade das mudanças, a tendência é que cada Era seja mais transformadora e também mais curta que a anterior. Considerando que o primeiro representante do Homo sapiens sapiens, o homem de Cro-Magnon, tinha aproximadamente 35.000 anos de existência e que a agricultura só foi descoberta há 12.000 atrás, permanecemos 23000 anos como caçadores e coletores na Idade da Pedra. Já a Era Agrícola durou menos da metade desse tempo, 11000 anos, e foi deixada para trás, com o início da produção Industrial, na segunda metade do século XVIII. Não obstante, o período em que a geração de riquezas veio prioritariamente da produção nas fábricas perdurou por apenas 200 anos abrindo espaço para a Era da Informação iniciada entre as décadas de 40 e 50 do século XX.
A primeira Era durou 23000 anos. A segunda 11000. A terceira 200.
Quanto tempo resistirá a Era da Informação? E qual será a próxima?
Quanto tempo resistirá a Era da Informação? E qual será a próxima?
Todas essas grandes transformações são reflexos de vontades e desejos das pessoas. Somando-se estes anseios de cada indivíduo, criam-se as mudanças comportamentais, que fazem com que uma Era termine e dê início a uma outra. O início da Era Industrial, por exemplo, aconteceu num momento em que o homem começou a sentir necessidade de utilizar roupas mais confortáveis. Os ingleses foram os primeiros a perceberem isto e a ter infra-estrutura para produzir grandes fábricas de tear e distribuir seus produtos pelo mundo todo. Sabendo que são as vontades humanas que movem os mercados e geram essas grandes tendências, se cruzarmos a pesquisa do psicólogo Abraham Maslow sobre as necessidades humanas com as Eras de Toffler talvez tenhamos uma pista de para onde estamos indo.
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