Nosso grupo de jovens empresários esteve em Brasília para entregar aos senadores da República cerca de 1,3 milhões de assinaturas contra a renovação da CPMF. Foi emocionante adentrar a audiência pública e fazer pilhas de papel assinados na frente daqueles que se dizem representantes do povo. É evidente que ninguém agüenta mais imposto neste país, no entanto, o governo, que em sua campanha, afirmou que os reduziria, nunca distribui tantos cargos públicos aos aliados para que mais esse tributo seja aprovado.
Das tramóias dos políticos todos nós já estamos cansados de saber. O que falta para melhorarmos a administração pública é o nosso jogo de cintura brasileiro ser colocado em prática nos corredores do congresso.
Quando vamos a Brasília, percebemos o quanto podemos interferir na vida pública e o tão pouco que fazemos. Falo no plural, incluindo todo e qualquer brasileiro. Para se ter uma idéia, qualquer pessoa consegue adentrar aos corredores do Senado, da Camara, participar de audiências públicas e pressionar olho-no-olho o parlamentar que quiser. Não obstante, nossa atitude é assistir na teve e depois reclamar daquilo que já foi definido.
Por mais que essa ação não alcance o objetivo, que é o cancelamento desse injusto tributo, considero que nossa atitude foi vitoriosa. Com certeza, os senadores viram que a sociedade está atenta e começa a ficar atuante no nível que merece esse país. Ainda temos muito o que fazer, está na hora de sermos mais pró-ativos e aproveitar a democracia que ainda existe no nosso Brasil, pois esse sistema de governo é como um músculo, que se não for exercitado, atrofia-se até desaparecer.
Olá, De Nardi!
ResponderExcluirFazia um certo tempo que não conferia o seu blog, fiquei contente com o que acabo de ler.
Concordo que o movimento contra a CPMF é vitorioso independente dos resultados que tenhamos - a sociedade precisa exercitar o direito de se manifestar.
O Congresso do CJE foi show de bola, principalmente para quem não tinha tido a oportunidade de ouvir aqueles palestrantes tão bacanas.
Ah! A revista Época Negócios de uns meses atrás trouxe uma reportagem enorme sobre a gestão de uma orquestra e de uma empresa, vc leu? Vale a pena!
Bjos