A derrota das disputas


Presenciamos na última reunião do G8 uma atitude infantil e retrógrada do presidente da Rússia ameaçando a Europa com bombas ou corte de energia, caso não cumpram suas exigências. Vamos entender porque ele anda na contramão do mundo e porque acredito que este país trabalha bem abaixo do seu potencial de desenvolvimento.

Antes de iniciar a reflexão, vale lembrar que Vladimir Putin foi diretor para assuntos externos da KGB, a terrível policia criada por Stálin. Em nome desse gênio do mal, considerado o ditador mais cruel que pisou na terra, (pesquise a sua vida e verá que ele fez uma quantidade de atrocidades ainda maior que Hitler) a sua instituição matou milhões de pessoas, chegando ao ponto de ter meta de mortes de inocentes em cada cidade, para instaurar o medo na população.

Com o final da II Guerra, acreditávamos que os vínculos entre o capitalismo, representado pelos EUA, e o socialismo, seguido pela Rússia, seriam sempre baseados na teoria do filósofo escocês Adam Smith, na qual para se obter algo é necessário tirar de quem tem. Neste tipo de relação prevalece o ganha-perde. Por conta disso, os países acabaram se afastando e a Rússia manteve-se fechada até o limite suportável pelo seu povo.

Meio século depois, os EUA encontraram na China, uma economia prioritariamente socialista, uma grande aliada para o crescimento dos dois países, modificando com esta nova parceira, a estrutura da relação capitalismo-socialismo. Atualmente, estamos em uma época em que impera a teoria do matemático americano John Nash, na qual, se cada parte abrir mão de alguns pontos para o crescimento mútuo, teremos com isso a simbiose do ganha-ganha.

A Rússia, que via na disputa a única forma de se sobressair comercialmente, perdeu a oportunidade de se desenvolver após a II Guerra tanto quanto a China vem se desenvolvendo nos dias de hoje.

No entanto, eles não aprenderam a lição. Bastou sua economia melhorar um pouco e qual é a reação de seu líder? Tentar conquistar o poder com mais ameaças de guerra.

Comentários

  1. Perdoa aí o comentário mas achei este texto muito abaixo do nivel apresentado nos demais.

    A analise está quase totalmente equivocada. rsrsrsrrsrsrsrrs

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  2. Oi Daniel,

    Acho que não entendes-te o clima do comentário. Eu curto muito o que tu publicas, e por isso mesmo achei engraçado que não concordei com quas enada deste artigo. Por isos deixei essa mensagem mais na provocação mesmo. rsrsrrsrs

    Mas não é certo não dizer porquê....

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  3. "A Rússia, que via na disputa a única forma de se sobressair comercialmente,"

    A URSS não tinha intenção de competir comercialmente, e sim de crira um monopolio seu, fechado, precisamente para não competir. E ainda assim, o sistema de ditadura "comunista" (nunca o foi)permitiu (à custa de sacrificios imensos) fazer passar a Russia de uma economia feudal e agraria no inicio od sec XX para a maior potencia mundial até à decada de 70. Isso com uma factura pesadissíma da segunda guerra mundial pelo meio. Depois sim, precisava de se abrir para continuar a crescer, e demorou a fazÊ-lo...mas acabou por suceder. Actualmente a economia russa é bastante "aberta" e impera um capitalismo selvagem na mao de mafias e oligarquias, cujo o poder o Putin está a tentar manter sob control minimo. E aliás a economia russa está a crescer acima da média e a maioria da população russa avalia positivamente o trabalho do Putin.

    "No entanto, eles não aprenderam a lição. Bastou sua economia melhorar um pouco e qual é a reação de seu líder? Tentar conquistar o poder com mais ameaças de guerra."

    Só porque o presidente da Russia, qu eainda é um dos maiores gigantes militares e economicos do mundo não viu ocm bons olhos que instalem um sistema militar hostil nas suas fronteiras? Ele não ameaçou com fazer guerra nenhuma. E aliás quem mais guerras ameaça fazer e faz de facto para expandir e consolidar o seu poder são os EUA.


    "encontraram na China, uma economia prioritariamente socialista,"

    O socialismo da china é um caso muio especifico. Tem muito de confucionismo, muito sentido pratico, nunca foi um fim e sempre foi um meio, e os chineses têm um $ no meio da testa desde que nascem. E o comunismo deles é cada vez mais...capitalista.

    "Atualmente, estamos em uma época em que impera a teoria do matemático americano John Nash, na qual, se cada parte abrir mão de alguns pontos para o crescimento mútuo, teremos com isso a simbiose do ganha-ganha."

    Os teoricos quase nunca influênciam nada. Apenas explicam o que já acontece. Sempre houve e vai haver competição antagonista e sempre houve e vai haver partilha. As alianças pouco tem a ver com ideologias e sim com interesses especificos e egoistas que vão mudando rápidamente...

    Não curti este artigo porque está cheio de clichês, é simplista, é uma análise teórica com pouca atenção aos pormenores da realidade subjacente e parece mais aqueles titulos de jornal sensacionalista que quer empolgar-se com os bons e os maus...isso sim faz recordar os tempos da guerra fria! rsrsrsrrsrsrs

    Não leves a mal. É para discutir que estas caixas de comentários servem mesmo...

    Abraço.

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