O Político e o Administrador
Duas das principais razões que fazem a administração pública não funcionar tão bem quanto a privada são:
1. O fato de que o propósito de um Estado o direciona para a acomodação e o de uma empresa obriga-a aprimorar-se para sobreviver;
2. A diferença comportamental existente entre aquele que gere um negócio e a pessoa que se dedica à vida pública.
A razão de existir de uma empresa é gerar resultado, servindo seus clientes para que se sintam satisfeitos pelo que receberam. O propósito de um Estado é prover saúde, educação e segurança à sua população.
No caso das empresas podemos escolher de qual desejamos consumir. Isso gera um movimento de competição saudável entre as companhias fazendo com que se aprimorem constantemente. O estado aparentemente não tem concorrente. Todos os que habitam a sua terra são obrigados a pagar imposto, mesmo que estejam insatisfeitos com os serviços oferecidos. A instituição que já possui seu resultado garantido acaba por se acomodar e se degradar com o passar do tempo.
O segundo problema que o estado enfrenta é o tipo de comportamento que aqueles que vencem uma eleição costumam ter. Comportamento este que difere muito do bom gestor. O político preocupa-se quase que unicamente com a sua boa imagem perante as pessoas. Tratar todos bem independentemente do resultado que estão gerando é a sua forma natural de agir. Já o empresário tem como foco a qualidade de sua instituição. Para ele, se um de seus funcionários não está desempenhando um bom papel será excluído. Dentro da vida pública isso acaba não acontecendo, pois os políticos querem agradar a todos e pouco se importam com o resultado. Dificilmente o político demite alguém importante ou que o tenha ajudado em sua campanha, por pior que seja o seu trabalho. Com essas atitudes, eles acabam tendo ao seu lado pessoas que também não se importam com desempenho e afastam os bons administradores.
A conseqüência desses dois fatores é observada na qualidade de nossa saúde, educação e segurança pública.
Para resolvermos estes problemas é necessário que o estado tenha a humildade de reconhecer que não consegue possibilitar à sociedade bons serviços e vá gradativamente privatizando tudo o que for possível reduzindo conseqüentemente o seu trabalho e tamanho. Um estado pequeno e forte possibilitará à iniciativa privada um ambiente de crescimento e prosperidade. Um bom exemplo de que o governo não é capaz de gerar desenvolvimento é a capital brasileira. Brasília tem um potencial econômico enorme devido à grande quantidade de dinheiro que circula por lá. Entretanto ao passearmos pela cidade vemos que ela ainda se parece muito com o projeto de Juscelino Kubitschek. Se desconsiderarmos os trabalhos que são motivados pelo poder público muito pouco se gerou de empregos fora disso ao longo desses anos.
Para melhorarmos o segundo ponto os políticos também terão que reconhecer sua fraqueza. Aquele que não possui capacidade administrativa deve ter ao seu lado um bom gestor e deve respeitar suas diretrizes no sentido de priorizar os itens mais importantes para uma boa administração pública. A gestão se faz importante em todas as áreas da nossa vida. Cortar gastos e pessoas ineficientes poderá prejudicar sua imagem, mas são imprescindíveis para resultados positivos.
Ao estado caberá proporcionar um ambiente onde as pessoas possam se desenvolver e serem felizes. Aos políticos compete o contato com a população para poderem passar aos seus aliados gestores o que a população mais precisa naquele momento.
1. O fato de que o propósito de um Estado o direciona para a acomodação e o de uma empresa obriga-a aprimorar-se para sobreviver;
2. A diferença comportamental existente entre aquele que gere um negócio e a pessoa que se dedica à vida pública.
A razão de existir de uma empresa é gerar resultado, servindo seus clientes para que se sintam satisfeitos pelo que receberam. O propósito de um Estado é prover saúde, educação e segurança à sua população.
No caso das empresas podemos escolher de qual desejamos consumir. Isso gera um movimento de competição saudável entre as companhias fazendo com que se aprimorem constantemente. O estado aparentemente não tem concorrente. Todos os que habitam a sua terra são obrigados a pagar imposto, mesmo que estejam insatisfeitos com os serviços oferecidos. A instituição que já possui seu resultado garantido acaba por se acomodar e se degradar com o passar do tempo.
O segundo problema que o estado enfrenta é o tipo de comportamento que aqueles que vencem uma eleição costumam ter. Comportamento este que difere muito do bom gestor. O político preocupa-se quase que unicamente com a sua boa imagem perante as pessoas. Tratar todos bem independentemente do resultado que estão gerando é a sua forma natural de agir. Já o empresário tem como foco a qualidade de sua instituição. Para ele, se um de seus funcionários não está desempenhando um bom papel será excluído. Dentro da vida pública isso acaba não acontecendo, pois os políticos querem agradar a todos e pouco se importam com o resultado. Dificilmente o político demite alguém importante ou que o tenha ajudado em sua campanha, por pior que seja o seu trabalho. Com essas atitudes, eles acabam tendo ao seu lado pessoas que também não se importam com desempenho e afastam os bons administradores.
A conseqüência desses dois fatores é observada na qualidade de nossa saúde, educação e segurança pública.
Para resolvermos estes problemas é necessário que o estado tenha a humildade de reconhecer que não consegue possibilitar à sociedade bons serviços e vá gradativamente privatizando tudo o que for possível reduzindo conseqüentemente o seu trabalho e tamanho. Um estado pequeno e forte possibilitará à iniciativa privada um ambiente de crescimento e prosperidade. Um bom exemplo de que o governo não é capaz de gerar desenvolvimento é a capital brasileira. Brasília tem um potencial econômico enorme devido à grande quantidade de dinheiro que circula por lá. Entretanto ao passearmos pela cidade vemos que ela ainda se parece muito com o projeto de Juscelino Kubitschek. Se desconsiderarmos os trabalhos que são motivados pelo poder público muito pouco se gerou de empregos fora disso ao longo desses anos.
Para melhorarmos o segundo ponto os políticos também terão que reconhecer sua fraqueza. Aquele que não possui capacidade administrativa deve ter ao seu lado um bom gestor e deve respeitar suas diretrizes no sentido de priorizar os itens mais importantes para uma boa administração pública. A gestão se faz importante em todas as áreas da nossa vida. Cortar gastos e pessoas ineficientes poderá prejudicar sua imagem, mas são imprescindíveis para resultados positivos.
Ao estado caberá proporcionar um ambiente onde as pessoas possam se desenvolver e serem felizes. Aos políticos compete o contato com a população para poderem passar aos seus aliados gestores o que a população mais precisa naquele momento.
É isso aí amigo. Vamos marcar presença e tentar mudar um pouco isso. Conte comigo. Na sua próxima viagem a Brasília quero ir.
ResponderExcluirAbraço,
Leonardo Spínola.