A era do compartilhamento
A era do compartilhamento
Estamos passando por uma fase que por ser tão recente ainda não se definiu seu nome. Alguns a chamam de era pós-industrial, outros de pós-capitalista e há quem prefira era da informação. Analisemos uma outra possibilidade de nome que condiz totalmente com os acontecimentos atuais. Era do compartilhamento.
A informação sempre foi o grande diferencial de poder entre os seres humanos, aqueles que detinham a ciência do fogo na época das cavernas acabavam por dominar os que não tinham. O mesmo aconteceu depois com o conhecimento bélico e com a religião que retinha dados para não perder poder. Essa sempre foi a atitude de quem detinha informação reserva-a para poder usá-la como arma contra seus rivais. Com a informação concentrada nas mãos de poucos, havia também uma restrição de dinheiro e poder. Uma enorme parte da população acabava por se condicionar às decisões que vinham dos detentores da informação. No entanto, dizer que o mundo está mais oligárquico do que nunca é tapar os olhos para um movimento de compartilhamento que vem crescendo desde o fim da era medieval.
Exemplificando essa movimentação de distribuição do poder em um momento bem recente observamos o que diz Peter Drucker em seu livro Administração, Tarefas, Responsabilidades e Práticas `` Nos Estados Unidos da década de 1990 , nenhum homem de negócios se compara em poder ou visão aos magnatas de 1900, tais como J.P. Morgan, John D. Rockefeller ou Henry Ford (um pouco mais tarde). Muito pouca gente hoje em dia sabe sequer o nome dos presidentes e principais diretores das maiores empresas norte-americanas; no entanto, os nomes daqueles antigos magnatas eram conhecido de todos. Nem mesmo as maiores empresas de hoje em dia podem comparar-se em poder político e nem mesmo em poder econômico com aqueles magnatas, que podiam colocar o próprio governo americano em xeque. ``
Com a difusão da internet a partir do ano 2000 esse movimento de compartilhamento das informações e consequentemente do poder se estendeu não somente a todas as empresas mas também aos indivíduos. As pessoas ganharam mais autonomia e poder em suas vidas.
Jack Welch se tornou o executivo do século principalmente por criar um programa que ele chamou Workout, no qual as pessoas se retiravam da empresa para um campus longe da G.E. e durante um final de semana todos os funcionários da empresa podiam dar sugestão sobre os processos existentes. Ele simplesmente compartilhou poder com seus colaboradores e tornou sua companhia imbatível.
Sites de busca ou enciclopédias virtuais fazem com que todos possam achar qualquer informação que desejam em muito pouco tempo. O que programas como o E-Mule fez foi uma grande ``vaquinha´´ de quase todas as músicas e filmes do mundo e hoje todos tem como acessa-las facilmente, pois cada um disponibilizou o que tinha e o que aconteceu foi que todos tem mais. Hoje a informação retida não é mais a mais valiosa, o que vale nos nossos dias é a informação compartilhada.
O ser humano vivência normalmente três níveis de consciência: física, emocional e mental. Quando se desenvolve internamente consegue atingir através da meditação um plano mais evoluído, que é chamado de intuição linear. Uma das percepções desse estado é descrita, por aqueles que a presenciaram, como uma visão de que tudo que existe é a mesma coisa em diferentes tônicas vibratórias. `` Tudo o que está aqui está em toda parte o que não está aqui não esta em parte alguma`` diz uma importante escritura hindu.
Isso mostra que apesar de poucas pessoas conseguirem atingir esse estado de consciência nossas atitudes atuais como a de agir pela coletividade e partilhar informações estão ampliando nossa lucidez. O mundo esta evoluindo de um patamar onde a divisão era acentuada para uma visão mais expandida de que na essência tudo é igual, portanto compartilhando o que se possui você não esta ajudando apenas o outro, mas a si mesmo.
O ser humano com mais conhecimento ganha mais liberdade, pois pode tomar decisões mais alinhadas com seus valores pessoais. Ele não precisa mais por falta de alternativas acatar deliberações já feitas. Ele pode ir lá e fazer melhor. Podemos prever que mais pessoas possam realizar seus sonhos de vida agindo dessa maneira e que se a maior parte das pessoas realizadoras pensarem em compartilhar, o mundo certamente será um lugar maravilhoso de se viver e de repartir experiências.
Estamos passando por uma fase que por ser tão recente ainda não se definiu seu nome. Alguns a chamam de era pós-industrial, outros de pós-capitalista e há quem prefira era da informação. Analisemos uma outra possibilidade de nome que condiz totalmente com os acontecimentos atuais. Era do compartilhamento.
A informação sempre foi o grande diferencial de poder entre os seres humanos, aqueles que detinham a ciência do fogo na época das cavernas acabavam por dominar os que não tinham. O mesmo aconteceu depois com o conhecimento bélico e com a religião que retinha dados para não perder poder. Essa sempre foi a atitude de quem detinha informação reserva-a para poder usá-la como arma contra seus rivais. Com a informação concentrada nas mãos de poucos, havia também uma restrição de dinheiro e poder. Uma enorme parte da população acabava por se condicionar às decisões que vinham dos detentores da informação. No entanto, dizer que o mundo está mais oligárquico do que nunca é tapar os olhos para um movimento de compartilhamento que vem crescendo desde o fim da era medieval.
Exemplificando essa movimentação de distribuição do poder em um momento bem recente observamos o que diz Peter Drucker em seu livro Administração, Tarefas, Responsabilidades e Práticas `` Nos Estados Unidos da década de 1990 , nenhum homem de negócios se compara em poder ou visão aos magnatas de 1900, tais como J.P. Morgan, John D. Rockefeller ou Henry Ford (um pouco mais tarde). Muito pouca gente hoje em dia sabe sequer o nome dos presidentes e principais diretores das maiores empresas norte-americanas; no entanto, os nomes daqueles antigos magnatas eram conhecido de todos. Nem mesmo as maiores empresas de hoje em dia podem comparar-se em poder político e nem mesmo em poder econômico com aqueles magnatas, que podiam colocar o próprio governo americano em xeque. ``
Com a difusão da internet a partir do ano 2000 esse movimento de compartilhamento das informações e consequentemente do poder se estendeu não somente a todas as empresas mas também aos indivíduos. As pessoas ganharam mais autonomia e poder em suas vidas.
Jack Welch se tornou o executivo do século principalmente por criar um programa que ele chamou Workout, no qual as pessoas se retiravam da empresa para um campus longe da G.E. e durante um final de semana todos os funcionários da empresa podiam dar sugestão sobre os processos existentes. Ele simplesmente compartilhou poder com seus colaboradores e tornou sua companhia imbatível.
Sites de busca ou enciclopédias virtuais fazem com que todos possam achar qualquer informação que desejam em muito pouco tempo. O que programas como o E-Mule fez foi uma grande ``vaquinha´´ de quase todas as músicas e filmes do mundo e hoje todos tem como acessa-las facilmente, pois cada um disponibilizou o que tinha e o que aconteceu foi que todos tem mais. Hoje a informação retida não é mais a mais valiosa, o que vale nos nossos dias é a informação compartilhada.
O ser humano vivência normalmente três níveis de consciência: física, emocional e mental. Quando se desenvolve internamente consegue atingir através da meditação um plano mais evoluído, que é chamado de intuição linear. Uma das percepções desse estado é descrita, por aqueles que a presenciaram, como uma visão de que tudo que existe é a mesma coisa em diferentes tônicas vibratórias. `` Tudo o que está aqui está em toda parte o que não está aqui não esta em parte alguma`` diz uma importante escritura hindu.
Isso mostra que apesar de poucas pessoas conseguirem atingir esse estado de consciência nossas atitudes atuais como a de agir pela coletividade e partilhar informações estão ampliando nossa lucidez. O mundo esta evoluindo de um patamar onde a divisão era acentuada para uma visão mais expandida de que na essência tudo é igual, portanto compartilhando o que se possui você não esta ajudando apenas o outro, mas a si mesmo.
O ser humano com mais conhecimento ganha mais liberdade, pois pode tomar decisões mais alinhadas com seus valores pessoais. Ele não precisa mais por falta de alternativas acatar deliberações já feitas. Ele pode ir lá e fazer melhor. Podemos prever que mais pessoas possam realizar seus sonhos de vida agindo dessa maneira e que se a maior parte das pessoas realizadoras pensarem em compartilhar, o mundo certamente será um lugar maravilhoso de se viver e de repartir experiências.
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