III DIA - NATAÇÃO

Hoje tivemos um simulado da natação. Fizemos duas, das três bóias que teremos que contornar durante a prova - 2,3km de 3,8. Já deu para sentir um pouco do que é uma largada de Ironman, pois tudo era igual ao que será no domingo. Nos reunimos na praia, havia uma faixa impedindo os atletas de avançar e quando a corneta tocou a faixa subiu e corremos para a água. Consegui encaixar um ritmo bom, nadando com o primeiro pelotão, exatamente como pretendo fazer no domingo. Completei o percurso em 31minutos.
O triatleta enfrenta algumas dificuldades nessa primeira etapa da prova. Primeiro, porque quase todos que aderem a esse esporte vem da corrida, alguns do ciclismo, mas pouquíssimos da natação. E dos três esportes, a natação é a que exige mais técnica, é a mais difícil de aprender e a que menos a qualidade do equipamento interfere. Pela dificuldade de evoluir nas braçadas, bastante gente acaba desistindo do triathlon e indo para corrida de aventura ou voltando para seu esporte original. Além disso, o treino da natação é feito em piscinas e as provas sempre em águas abertas. Não são poucos os que ao se depararem com o mar deixam a emoção tomar conta e perdem uma grande quantidade de energia por causa do nervosismo. Apesar de tudo isso, a natação tem algo de mágico, é um universo que não é o nosso  e apesar disso, conseguimos nos deslocar nele como se tivéssemos nascido com nadadeiras. Além disso, a natação é a mais introspectiva dessas atividades e como exige muita técnica obriga o atleta a auto-observação constante e isso nos faz parar para pensar ou o que é melhor parar de pensar...



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